domingo, 24 de novembro de 2013

NOSSA CIDADE PRECISA DE QUÊ?



Nas primeiras horas da madrugada deste domingo, dia 24 de novembro um acidente fatal vitimou o jovem Vinícius Prates de 18 anos. Um desentendimento entre jovens da cidade de Brejão e de Açailândia motivou um perseguição em alta velocidade no MA 122 e na altura do povoado União, mas precisamente, cerca de 1 km após o povoado, o veículo onde estava a vítima foi fechado por dois carros que estavam fugindo da perseguição. O veiculo saiu da estrada e colidiu em várias estacas. No veículo acidentado se encontravam três pessoas, sendo que o motorista teria saído ileso, o carona Vinicius veio a óbito e a outra pessoa teve ferimentos na cabeça. Segundos informações de testemunhas, a discussão teria começado nas imediações da danceteria conhecida como Palhoça Dance.
Independente das circunstâncias na qual aconteceu o fato, no qual não gostaria de trazer público até porque toda a cidade já sabe.
Gostaria de lamentar que atitudes de segurança pública não estão sendo realizadas a altura do que esta comunidade está precisando. Não gostaria também de atacar a Polícia Militar sem conhecimento de causa, pois não sei se o aparato policial é pequeno, se as armas não estão adequadas para operação preventiva e repressiva, não sei tão pouco se a mesma não dispõe de veiculo adequado para as operações, se a mesma não tem o apoio necessário, enfim, não sei o que de fato está acontecendo.
Nesta notícia, lamentamos informar ao Estado do Maranhão e ao Brasil que a nossa cidade tão amada e falada por ter recebido o título de “Capital do Leite”, cidade que tive o prazer de pesquisar anos após anos a sua história até publicar um livro sobre a mesma. 
Hoje, ao perder mais um dos seus filhos, nos habilita a pedir socorro porque convivemos com uma situação de insegurança neste momento: nos últimos anos a onda de assaltos tem sido fora do comum, o Bradesco que eu me lembre, foram 3 vezes, os correios, a lotérica, um armazém da cidade, a companhia de energia. 
Drogas? Esta tem entrado indiscriminadamente, destruindo os nossos jovens e desestruturando as nossas famílias. 
O trânsito é uma desordem, os jovens empinando motos à luz do dia nas principais ruas da cidade e à noite, principalmente, numa velocidade descomunal. 
Os sons dos carros, estes podem levantar a tampa do porta malas e desabar um som estridente e desrespeitador. 
As danceterias funcionam até a madrugada e quando terminam os jovens começam a fazer arruaças e promover o que querem nos bares arredores da cidade. 
Eu queria poder estar tranquilo quando vejo crianças brincando e vivendo a sua infância na porta das suas casas, jogando petecas, brincando do queima, batendo bola ou outras coisas mais, mas o trânsito ameaça a vida de todos. 
Eu tenho certeza que tudo perpassa pelas políticas de segurança pública, porque no momento em que ela agir de forma enérgica e humana poderemos não ver mais fatos como estes narrados porque antes de qualquer atitude que possa gerar danos como estes, o jovem pensará: 
-Aqui na minha cidade a lei não permite tais coisas, por isso vou me conter!
Espero não ter ferido pessoas com o que disse, mas eu amo esta cidade, e escolhi pra nela viver por toda a vida e não quero vê-la destruída pela insanidade e falta de segurança. 
Vinícius Prates, parta em casa, vamos ficar por aqui lutando pra que outros possam viver!

POR FRANCISCO DE ARAÚJO VALE.

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