sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

QUE DEUS ABENÇOE A TODOS. QUE 2013 SEJA CHEIO DE PAZ E AMOR, FELIZ ANO NOVO.

ESTAMOS DE FÉRIAS!


Enem 2012: MEC divulga notas do exame; consulta está disponível


As notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012 já estão disponíveis para consulta no site do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). O MEC (Ministério da Educação) colocou o resultado no ar na manhã desta sexta (28).
Para acessar os resultados, o estudante precisa informar seu CPF e a senha cadastrada durante o período de inscrição. Caso o participante tenha perdido a senha é possível recuperá-la no sistema. O boletim apresenta o desempenho do candidato nas quatro provas objetivas (linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza), além da nota de redação.
Com os resultados do Enem, os inscritos podem concorrer a vagas nas universidades federais que integram o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), a bolsas do Prouni (Programa Universidade para Todos), a financiamentos doFies (Programa de Financiamento Estudantil), além de poder usar a nota em diversos processos seletivos.
Interessados em certificação do ensino médio podem utilizar a nota da prova para tal finalidade. Segundo o MEC, o inscrito na prova precisa obter nota mínima de 450 pontos em cada uma das áreas do conhecimento e 500 pontos na redação.
Nota de redação foi para o ar antes do prazo
Os inscritos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012 puderamvisualizar os resultados da prova de redação na tarde desta quinta-feira (27). 
Segundo a assessoria de imprensa do MEC (Ministério da Educação), as notas ficaram no ar por cerca de 20 minutos e apenas alguns candidatos conseguiram acessar a nota -- isso aconteceu durante a homologação do sistema. A homologação é uma das etapas finais antes de colocar sistemas ou novas páginas no ar, em que se fazem testes para saber se os mecanismos estão funcionando como deveriam.
#aprendinoenem
Após a primeira prova do Enem 2012 (Exame Nacional do Ensino Médio), os candidatos usam o microblog Twitter para comentar o exame com humor.
Com a hashtag "Aprendi no Enem", estudantes de todo o país falam sobre as questões que apareceram na prova de ciências humanas ou de ciências da natureza no sábado. Por exemplo, o perfil de @paulinho_silva_  postou: #AprendiNoEnem que algumas meninas acham que a lâmpada do quarto serve para se bronzear. Confira a correção dessa questão aqui.

O trânsito: nossa casa, nossa rua


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Lúcio Alves de Barros*
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Um problema que já deixou de ser emergente no Brasil é o do trânsito. As pesquisas apontam que no período natalino e nos finais de ano aumentam não somente os acidentes, mas também as mortes e os prejuízos decorrentes delas. É lamentável que o país já saiba que nestes períodos quem está atrás no volante ou nos bancos dos automóveis correm grandes e pequenos perigos. A questão parece simples, mas não é. Vejamos pelo menos três fenômenos.
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O primeiro é o grande número de veículos que andam por aí. A frota de automóveis aumentou a ponto de dificilmente se encontrar estacionamentos ou melhores condições para as ruas e rodovias. O montante de carros, obviamente não pode ser o culpado por tamanha vergonha que são os números das mortes oriundas nos acidentes de trânsito no Brasil. Mais carros significaram mais congestionamentos e neles os proprietários em quatro rodas andam mais devagar. Contudo, é um problema e diversos países já estão levando a efeito a renovação da frota ou o rodizio dos automóveis na cidade.
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O segundo fenômeno é o fetiche que carrega este “patrimônio” superestimado no Brasil. O carro ainda é sinônimo de status e revela, em larga medida, o tamanho do falo do dono. A sociedade falocrática dá valor inclusive à marca, ao modelo e à potência do carro. Chega ao absurdo de chamar de “popular” automóveis que tem o mesmo preço de um apartamento ou de um curso superior em faculdade privada. No Brasil, comprar um carro significa para muitas pessoas “vencer na vida”, até porque vale o aparecer não o ser ou o ter. Aparentar que tem posses dirigindo pela cidade é um fetiche grotesco, principalmente, quando poucos sabem que na verdade o empreendimento de quatro rodas está sendo pago em 60 ou mais prestações.
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O último fenômeno foi bem delineado no livro de Roberto DaMatta, “Fé em Deus e pé na tábua - Ou Como e Por que o Trânsito Enlouquece no Brasil” (Rio de Janeiro, Ed. Rocco, 2011), onde o autor descreve com acuidade como o trânsito brasileiro retrata a configuração de nossa cultura. Uma cultura hierárquica, autoritária, machista e desigual. Na realidade, já sabemos que é de longa data este perfil social que aceitamos sem grandes problemas. O curioso é que é no carro que o sujeito se transforma. De acordo com o autor, é no automóvel e no trânsito que os brasileiros mostram hodiernamente os dentes. Se existe um acidente, provavelmente há mulher no meio. É possível beber um pouquinho de álcool e dirigir. Se a polícia pegar dá-se um jeitinho para sair de fininho e devagarinho. Mais que isso, o brasileiro se revolta quando o automóvel com menos potência lhe ultrapassa. E vale xingar e mostrar dedos para o recalcitrante. No trânsito, é preciso ser "esperto", andar rápido, “furar” filas, dar balão e saber se virar, mesmo tendo que trapacear os impessoais sinais que pululam nas vias mais rápidas e perigosas.
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O argumento de Roberto Da Matta é conhecido: no trânsito os brasileiros fazem da rua a sua casa e a utilizam como se aquele espaço público fosse a extensão da própria moradia. Neste sentido, é claramente aceitável buzinar onde não se deve, ultrapassar onde não é permitido e colocar em perigo a vida dos outros, haja vista que não existe um proprietário de automóvel que não se sinta mais dono da rua do que qualquer outra pessoa. Essa cultura autoritária e hierárquica marca a ferro e fogo as relações sociais no trânsito. O problema é que neste campo o erro pode ser fatal. O Brasil ainda caminha lentamente no campo normativo e as leis ainda são brandas em relação ao errante do volante. Mudanças em longo prazo podem ser viáveis e possíveis. Mas, dificilmente mudaremos uma cultura que nasceu capenga, distribuindo pessoas em camadas, produzindo seres humanos que se sentem mais especiais que outros, tratando as pessoas não na sua diferença, mas na indiferença. É difícil, diante do mencionado, acreditar que podemos ser iguais no trânsito, pois sequer conseguimos ser impessoais e ter em pé de igualdade os recursos disponíveis na sociedade. Pode até ser que muita coisa tenha mudado nos últimos anos, mas quando se percebe a resistência da maioria das pessoas em utilizar o transporte público ou mesmo a existência de políticas públicas favorecendo o indivíduo em detrimento da comunidade é hora de desligar o carro, fechar as portas e desistir, pois o Brasil não é para principiantes, não é para todos e o trânsito nada mais é que uma pequena e grande parte de um problema maior que poucos - muito poucos mesmo - estão comprometidos em solucionar. E a solução é difícil, principalmente quando dirigimos em esferas relacionais configuradas na desigualdade e na hierarquização e, no caso do trânsito, na velocidade, na impunidade, na periculosidade, na diferenciação, na individualização e na corrupção.
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*professor na FAE (Faculdade de Educação – FAE/BH/UEMG)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Andar em lugares onde ninguém nunca andou



Os três irmãos Villas-Boas reescreveram a história do povo nativo do Brasil. Mas é a história desses três irmãos, que o cinema vem recontar e resgatar no filme Xingu, que estreou na última sexta-feira (06/04) e que tive o privilégio de assistir no domingo de Páscoa de aniversário de Cuiabá, terra indígena que teimamos em civilizar.

O filme, muito melhor do que Avatar, naquilo em que os dois se propõem, narra a trajetória da família Villas-Boas, especialmente dos irmãos Orlando, Cláudio e Leonardo, e sua entrega à causa indígena, passando pela criação do Parque Indígena do Xingu, não sem antes travar lutas verdadeiras com o “homem branco”, em todos os terrenos possíveis. 

Muito dificilmente o filme terá grande aceitação entre o público comum, mas isso não importa, marcará sem dúvida a vida dos que o verem, com o olhar humano que ele trás. É belo, pela história que conta, sem imparcialidade. Afinal nunca houve imparcialidade nessa história de 500 anos, sempre houve dois lados.

A história pode ser entendida antes mesmo de o filme começar, nos créditos, nos quais aparecem apoios e patrocínios de São Paulo e Rio de Janeiro, e nenhuma menção ao estado de Mato Grosso, que parece carregar o fardo e o esquecimento eterno daquela região, como quiser considerar, e a discriminação nua e crua do nativo indígena, pela sua preguiça “macunaíma”, ou seus hábitos já não-indígenas que ajudamos a criar.

Mas o filme é melhor e muito maior que isso, e ajudará a inserir o nome de Orlando e Cláudio Villas-Boas, como verdadeiros heróis nacionais, afinal entende-se por patriotismo a defesa da nação, e não há nação mais brasileira do que a dos naturais dessa terra.

É esplêndido sair do cinema, após a imagem do “Índio Solitário” que encerra o filme, pintado de luto, com o olhar triste e derrotado, deixando em nossos corações uma profunda angústia, sem explicação. Questionadora.

A mim lembrou Renato Russo, e beu sentimento oscilou entre a letra visceral de Que País é Este? “Mas o Brasil vai ficar rico, vamos faturar um milhão, quando vendermos todas as almas dos nossos índios num leilão” e a pensativa Índios que talvez reflita melhor a verdadeira sabedoria indígena em seus questionamentos: 

"Quem me dera ao menos uma vez.
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três.
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
É só maldade, então, deixar um Deus tão triste."

Talvez seja por isso, que Xingu tenha estreado na sexta-feira santa. Quando lembramos o dia que matamos o nosso Deus.




“A algo neles que morre quando a gente toca”
(Cláudio Villas-Bôas)

'Xingu' sintetiza a trajetória dos irmãos Villas-Boas

Leonardo, Cláudio e Leonardo são referências da questão indígena no país.

Direção é de Cao Hamburger, de 'O ano em que meus pais saíram de férias'.





Toda vez que se fala na questão indígena no Brasil, uma referência imediata está nos irmãos Villas-Boas. No começo dos anos 1940, os paulistas Orlando, Cláudio e Leonardo Villas-Boas deixaram para trás uma vida classe média em São Paulo, juntando-se à "Marcha para o Oeste" que os colocou em contato com o ambiente em que passariam a maior parte de sua vida, na selva amazônica, e onde imprimiriam uma marca única como sertanistas - que virou referência, ainda que não acima de críticas e contestações.
"Xingu", o filme de Cao Hamburger, exibido na mostra Panorama do Festival de Berlim 2012 e próxima atração no Festival de Tribeca (Nova York) este mês, recupera uma parte desta imensa herança do trio, do qual qual ficaram mais conhecidos Orlando e Cláudio, depois da morte precoce do caçula, Leonardo, em 1961. Orlando morreu em 2002, Cláudio, em 1998.
Apesar disso, "Xingu" supera dois grandes obstáculos ao humanizar cada um dos irmãos e deixar clara sua inquestionável defesa dos indígenas, que culminou na criação do Parque Indígena do Xingu, em 1961 - um verdadeiro milagre, que completou 50 anos mesmo diante do assédio de latifundiários e posseiros para exploração de suas riquezas e terras.O primeiro desafio do filme, com roteiro de Cao Hamburger, Elena Soárez e Anna Muylaert, é o enorme período de tempo que se dispõe a atravessar - e que obriga a narrativa a dar saltos e simplificar episódios.
Os primeiros a largar São Paulo rumo a Goiás são Cláudio (João Miguel) e Leonardo (Caio Blat), que têm que fingir-se analfabetos para ser aceitos na expedição que, no governo Getúlio Vargas, busca conquistar novos territórios para o chamado "progresso".
Funcionário de uma empresa petrolífera em São Paulo, Orlando (Felipe Camargo) é o último a abandonar a vida confortável pela incerteza, mas também pela aventura nessa nova fronteira do Brasil. Manifestando uma liderança natural, os irmãos logo se mostram quadros de valor na abordagem de índios isolados, arredios e, não raro, agressivos contra uma invasão branca afoita e causadora de justificada desconfiança.
Sem formação específica para isso, os irmãos logo se tornam naturais interlocutores dos índios, de quem aprendem línguas, costumes, além de tornar-se seus maiores protetores.
Estas boas intenções por parte dos Villas-Boas não bastam para preservar as populações nativas da cobiça econômica e de uma vasta agenda política, que leva especialmente Orlando a tornar-se uma espécie de negociador permanente com os sucessivos governos do país: Getúlio Vargas, Eurico Gaspar Dutra, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros (no governo de quem se criou o Parque do Xingu), João Goulart e os presidentes militares pós-golpe de 1964.
Se fica em primeiro plano a grande afeição entre os três irmãos, também explodem as diferenças que os separam em diversos momentos da vida - como o dramático conflito com Leonardo por seu envolvimento com uma índia que culmina em sua expulsão de volta para São Paulo, no final dos anos 1950. Da mesma forma, Cláudio nem sempre vê com bons olhos as negociações de Orlando junto aos políticos, num jogo que também acarreta diversas concessões.
Um tema que escoa nítido é a inevitabilidade da chegada dos brancos e o esforço dos Villas-Boas para ganhar tempo para os índios, ao mesmo tempo que lhes permitindo formar novas lideranças entre eles mesmos que, no devido tempo, assumirão as funções paternalistas dos sertanistas com mais propriedade.
Uma prova desta evolução no papel dos indígenas como donos da própria história está no próprio elenco indígena do filme, como Tapaié Waurá (no papel do cacique Izaquiri), Maiarim Kaiabi (Prepori) e Awakari Tumã Kaiabi (Pionim) - cuja autenticidade fala por si.
Uma certa amargura, prova do realismo do filme, também percorre os sentimentos dos dois irmãos sertanistas, no último episódio coberto pelo enredo: a construção da Transamazônica, nos anos 1970, que forçou Orlando e Cláudio, contra a vontade, a contatarem os ainda isolados krenacarore. Um contato, aliás, bárbaro para eles: dos 600 índios conhecidos então, apenas 79 restaram.

Talvez o maior mérito de "Xingu", além da qualidade técnica de sua fotografia (Adriano Goldman), montagem (Gustavo Giani) e música (Beto Villares), seja conseguir falar com um grande público sobre temas áridos, como devastação e chacina de populações nativas, sem banalizar nenhum deles.
(Por Neusa Barbosa, do Cineweb)

PBH entra na Justiça contra lei que obriga mais investimentos em educação


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A Prefeitura de Belo Horizonte recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender legislação que obriga o município a investir em educação 30% de seu orçamento – em vez dos 25% exigidos pela Constituição. Em ação cautelar com pedido de liminar, o Executivo pede a suspensão dos efeitos de artigo da Lei Orgânica do Município que ampliou não só o percentual para aplicar no setor como também a base de cálculo que deveria ser considerada. O município alega que pode ter as contas rejeitadas com a manutenção da regra e prejudicar com isso até mesmo os investimentos para a Copa do Mundo de 2014.
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Essa não é a primeira tentativa de reverter a lei. A PBH havia entrado com ação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que negou o pedido, e os procuradores municipais recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF), que recusou dar provimento ao recurso, alegando que ele estava fora do prazo. O município tentou ainda um agravo de instrumento, que não pode ser julgado pela Corte enquanto não for julgado outro agravo tratando do mesmo tema. 
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A PBH alega na ação que, ao aumentar o percentual de investimento, a Lei Orgânica municipal fere a Constituição Federal, que fixa o percentual mínimo de 25% para aplicação no setor e coloca uma base de cálculo específica para definir o valor anual. Sustenta, ainda na ação, que há jurisprudência do STF negando mudanças em normas que alteram o critério de apuração da cota. O prefeito Marcio Lacerda (PSB), por meio de seus procuradores, alega que pelas regras previstas na lei questionada a prefeitura seria obrigada a investir valores até 123% superiores aos que seriam o limite constitucional. Ainda segundo a PBH, o investimento representa mais do que 51% de sua arrecadação tributária. Na ação, o Executivo cita um alerta do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre o risco de reprovação das contas em virtude da lei.
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Uma das argumentações da PBH é de que com a possível rejeição das contas por causa da manutenção do investimento dos 30% em educação a cidade ficaria prejudicada com o comprometimento abrupto das finanças, “inclusive obstaculizando execução de projetos relacionados à mobilidade urbana, entre outros que se inserem na imperativa agenda nacional para a Copa do Mundo de 2014”. Segundo a PBH, o valor apurado com os 30% representa a soma de recursos aplicados, em grande parte, em outras áreas “que também traduzem necessidades coletivas essenciais” e sem vinculação constitucional. Entre elas, o Executivo cita habitação, transporte coletivo, assistência social, saneamento, urbanismo e gestão ambiental. A PBH foi procurada para comentar a ação, mas informou que os procuradores não foram encontrados. O processo foi distribuído ao ministro Dias Toffoli, relator do recurso especial que a PBH já havia ingressado para tentar suspender a mesma lei.
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Fonte: Estado de Minas (MG)

O porquê do retorno do sagrado


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Tela de Arte by Giotto di Bondone. In:  http://fadasuave.blogspot.com/
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O filósofo Charles Taylor, em artigo publicado no jornal Corriere della Sera, 15-01-2009, aborda a "tese da secularização" e sugere que hoje vive-se uma redescoberta do espírito. Segundo ele, "é necessário também saber trazer à superfície aqueles valores vividos profundamente pelas pessoas, isto é, articulá-los, dar voz a eles". A tradução é deMoisés SbardelottoEis o artigo.
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É surpreendente, mas as ciências sociais, de resto nascidas secularizadas, foram até agora cegas e surdas frente aos valores espirituais. Salta aos olhos a total indiferença que não poucos filósofos, sociólogos e historiadores reservam à dimensão do espírito. As consequências desse desinteresse são pesadas no nível da imprensa e da opinião pública, especialmente a culta. Mas não é suficiente que, ao redor da religião, tenha sido criada intencionalmente uma cortina de indiferença e de ignorância; assim, a fé se torna objeto de contínuos ataques. É significativa a frase do Nobel Steven Weinberg, que além do mais é um cosmólogo e não um sociólogo: “Há pessoas boas que fazem coisas boas, e pessoas ruins que fazem coisas ruins, mas, se quiserem encontrar pessoas boas que façam coisas ruins, voltem-se para a religião”. Em alguns países, essa frase se tornou quase um provérbio e é repetida pela imprensa e nos bares. É impressionante que um homem como Weinberg se saia com tal frase, um homem que viveu grande parte da sua vida em um século, o XX, que conheceu os regimes mais opressivos da história. É essa objeção que eu utilizo logo que alguém se sai com a frase de Weinberg. E obtenho, invariavelmente, a seguinte resposta: “Mas o comunismo era uma religião!”. Em síntese, para alguns, a palavra “religião” se tornou sinônimo de irracionalidade e até mesmo de assassínio.
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Na prática, há quem entenda por “religião” um complexo de crenças que pode induzir pessoas boas e pacíficas (que não matariam nem uma mosca, sei lá, para conseguir um ganho pessoal) a se transformar em assassinas por uma “causa”. Um modo de pensar bastante rústico, esse. Ao qual se coloca uma outra objeção ainda: HitlerStalinPol PotMao etc. eram todos inimigos da religião. O outro efeito negativo da mentalidade antirreligiosa é o atraso com o qual o verdadeiro problema da violência que cresce nas nossas sociedades é enfrentado. Ninguém está imune ao risco de ser arrancado da própria vida tranquila e recrutado na violência de grupo. Está na espreita a tentação de assumir como um alvo um outro grupo social e de considerá-lo responsável por todos os nossos males. Ora, a tarefa urgente é entender o que leva grupos inteiros de pessoas a se sentirem prontos para ser cooptados em um projeto do gênero.
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Mas temos uma abordagem imperfeita sobre esse problema. Grandes escritores comoFëdor Dostoevskij iluminaram a origem da violência e do delito, que, porém, ainda permanece envolvida no mistério. E é incompleto o conhecimento que temos acerca do caminho seguido por personagens dotados de carisma espiritual, como Gandhi, para convencer as massas a repudiar a violência, parando-as justamente quando estavam por ultrapassar a linha de não retorno. Sem intervenção de autoridades espirituais, frequentemente os esforços melhor intencionados também não conseguem impedir que a história se faça “sobre a mesa do açougueiro”, como disse Hegel. E dá calafrios pensar que Robespierre votou contra a pena de morte nas primeiras discussões sobre a Constituição republicana.
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Recentemente, trabalhei para compreender quais são hoje os significados e as implicações do termo “secularização”. Durante muito tempo, a sociologia considerou esse processo como inevitável. Algumas características da modernidade – o desenvolvimento econômico, a urbanização, a mobilidade em contínuo aumento, o nível cultural mais alto – eram vistas como fatores que teriam provocado um inevitável declínio da crença e da prática religiosa. Era a famosa “tese da secularização” e, durante muito tempo, dominou o pensamento nas ciências sociais e nos estudos históricos. Essa convicção foi abalada por acontecimentos recentes. A religião reagiu à modernização, respondeu ao desafio demonstrando a própria vitalidade. Em todo o caso, porém, a religião se tornou a base para uma mobilização política e o fenômeno é inclusive ameaçador, dadas as proporções que assumiu. É hora de conhecer a fundo essa dinâmica, os benefícios e os malefícios que comporta, ver claramente em um mundo que a velha teoria da secularização ainda esconde à vista. A incapacidade de distinguir a dimensão espiritual da vida humana nos torna incapazes de explorar temas vitais. Então, trata-se de reportar a espiritualidade ao centro e em domínios abertos em que descobertas decisivas são possíveis.
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No mundo secularizado, ocorreu que as pessoas se esqueceram das respostas às principais perguntas sobre a vida. Mas o pior é que se esqueceram também das perguntas. Os seres humanos – que o admitem ou não – vivem em um espaço definido por perguntas profundas. Qual é o sentido da vida? Existem modos de vida melhor e piores, mas como são reconhecidos? Quais são os modos úteis para o indivíduo e para a comunidade à qual pertence? Qual é o fundamento da minha dignidade pessoal, que eu procuro defender por mim mesmo, a cada dia? As pessoas têm fome de respostas para todas as questões e, se se dão conta ou não, sentem a necessidade de vê-las resolvidas por qualquer um. Haverá quem considere errada ou absurda a minha ideia. Eu estou certo de que é fundamentada.
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Fala-se de “descoberta do espírito”, em analogia com as descobertas que ocorrem na biologia, física e química. Mas é mais exato falar de “redescoberta do espírito”: o homem tem uma excepcional capacidade de se esquecer de coisas que conhecera e depositara no profundo do coração. Os filósofos, a partir de Platão, analisaram essa característica humana. Heidegger fala, a propósito, de “esquecimento do ser”. Eu penso que o homem desliza em uma “desmemória do ser”. Creio que caímos em um tipo especial de esquecimento. Em todo o caso, o mundo moderno se funda sobre uma cadeia bem precisa de desmemórias.
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Uma das regras principais do saber humano é tirar para fora as respostas inarticuladas que as pessoas se dão na vida. Por isso, temos necessidade de um novo conhecimento da razão. Não se trata simplesmente de se mover com procedimento dedutivo por meio de um argumento. É necessário também saber trazer à superfície aqueles valores vividos profundamente pelas pessoas, isto é, articulá-los, dar voz a eles. Penso que é muito perigoso esquecer os valores, porque novidades positivas diversas emergiram no nosso tempo, enquanto o povo respondera, de um certo modo, às perguntas que as novidades pressupunham. Boa parte da violência ocorrida no nosso mundo provém do fato de que os jovens são recrutados por causas que os transformam em horríveis robôs assassinos. Quem os recruta é uma oferta que promete dar um conteúdo às suas vidas. Estão sem trabalho, sentem-se sem futuro, não têm (não podem ter) o sentido da dignidade. Sim, deram uma resposta a uma pergunta. Uma resposta extremamente destrutiva, porque autodestrutiva. E nós estaremos desesperados, se não conseguirmos recomendar-lhes, em tempo útil, uma resposta diferente.
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Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/19504-o-porque-do-retorno-do-sagrado-um-artigo-de-charles-taylor

Redução de secretarias pode trazer baixa representatividade em Açailândia


Açailândia – A prefeita Gleide Santos que assumirá o município em 1 de janeiro de 2013, esta estudando uma redução drástica no numero de secretarias, por consequência redução na representatividade politica, na administração gleide lima (1)da cidade, consta que a prefeita estaria decidida a deixar somente 7 secretarias das mais de 14 existentes, entre elas desapareceria secretárias fundamentais como Economia e Comunicação.
Esta reengenharia ao que parece se faz necessário já que Gleide Padece de falta de quadros, em seu grupo politico, por tanto a nova administração deve trazer de fora nomes para ocupar as pastas da Administração e Saúde e extinguirá ou fundira secretarias como Economia, Esporte, Meio Ambiente, ficando mais ou menos assim o quadro:
1. Administração e economia
2. Educação e esporte
3. Cultura e comunicação
4. Saúde -
5. Assistência social
6. Indústria Comercio, Meio Ambiente e Agricultura
7. Obras
Como Bacharel em administração  que sou, vejo um risco em fundir as secretarias de administração e economia em um só órgão, aja visto que Açailândia não é uma das cidadezinhas do interior do estado e sim uma das mais fortes e pujantes economias do Maranhão, e tal concentração de poder fatalmente acarretará problemas administrativos para a cidade, sem falar que concentrara em uma só mão, recursos humanos, Licitação, Compra, empenho e o pagamento, todo o processo de compara é pagamentos confinado nas mãos de um super secretario, que vai ele mesmo comprar e pagar.

Tradicional Panificadora de Imperatriz é interditada pela Vigilância Sanitária


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Imperatriz - Uma família inteira passou mal após consumir “esfirras” na Panificadora Pão da Terra, localizada na Avenida Getúlio Vargas, na cidade de Imperatriz. Os primeiros sintomas verificados foram: forte diarreia, vômitos, febre e dor de cabeça.
As vítimas foram identificadas por Lorena Batista, Natalia Batista, Kauan Matos (apenas 06 anos), Larissa Batista que está grávida e um jovem de prenome Carlinhos.
Outras 15 pessoas também teriam passado mal após a ingestão das esfirras vendidas na Panificadora Pão da Terra.
A Vigilância Sanitária de Imperatriz foi acionada e interditou o estabelecimento por tempo indeterminado.

Família de São Paulo que sofreu acidente em Açailândia pede ajuda para recuperar Notebook roubado durante a tragédia! Entenda!



A família envolvida no acidente que ceifou a vida da pequena Bianca Salmeron de 9 anos (foto) pede ajuda para encontrar um Notebook que pertence ao pai da criança que também estava no acidente.

O fato é que durante o tumulto no loca do acidente o Computador Portátil de Alexandro Januário foi roubado, e esse aparelho contem todas as informações da empresa da família.

Sem o aparelho Alexandro não tem mais os registros da empresa, nomes dos clientes nem os fornecedores e credores, por isso a família que é de São Paulo mas reside no Pará pede ajuda da população e especialmente da policia que investigue e recupere o aparelho para que apesar da dor da perca da filha precocemente, eles tenham a instabilização dos negócios que depende dos arquivos contidos no Notebook.

Confira abaixo a nota de pedido de ajuda com os contatos da família  e de já pedimos que seja respeitado o momento de dor dessa família, não passando trotes para os mesmos.

Nota:

POR FAVOR NOS AJUDEM: FOI COM NOSSA FAMÍLIA QUE ACONTECEU ESSE TRÁGICO ACIDENTE... PERDI MINHA SOBRINHA DE 9 ANOS E MEU CUNHADO QUE DEPOIS QUE FICOU SABENDO DA MORTE DA FILHA NO LOCAL, PASSOU MAL E DEITOU-SE NO CHÃO.

MAS, OUTRA COISA ACONTECEU QUE DEIXOU ELE MUITO DESESPERADO: É QUE ELE LEVAVA UM NOTEBOOK QUE CONTINHA NOMES E ENDEREÇOS DE TODOS SEUS CLIENTES, MAS, É SUA FERRAMENTA DE TRABALHO ELE PRECISA RECUPERAR.

POR FAVOR, QUEM PEGOU, ENTRE EM CONTATO COM O RESPONSÁVEL POR ESSA NOTICIA O QUAL ESTÁ NOS AJUDANDO MUITO NA RECUPERAÇÃO DESSE OBJETO.

NÃO QUEREMOS SABER QUEM FOI, SOMENTE QUEREMOS A DEVOLUÇAO DO OBJETO.

OBRIGADA A TODO O POVO DE MARANHÃO/PARÁ

INFORMAÇÕES ATRAVÉS DO EMAIL: edneia.quintela@uol.com.br/

Telefones: 011-xx-29624090- 011-xx-29195662-ou tim-1198238.6540.

Neia Quintela, familiar.

Postado por Gilberto Freire

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

BURITICUPU - MPE requer inelegibilidade de prefeito e vereador por oito anos


Mapa de Buriticupu

O promotor de justiça da 95ª Zona Eleitoral, Gustavo de Oliveira Bueno ingressou, no último dia 18 de dezembro, com uma ação de investigação judicial eleitoral na qual requer a ineligibilidade do atual prefeito de Buriticupu, Antonio Marcos de Oliveira, conhecido como "Primo" e do vereador José Mansueto de Oliveira pelo prazo de oito anos.
A ação baseia-se em diversas denúncias de abuso de poder contra Primo e Mansueto durante o período eleitoral. José Mansueto foi o candidato apoiado pelo atual gestor para a prefeitura municipal. Entre as condutas praticadas estão a contratação, demissão e transferência irregular de servidores, além da coação moral daqueles que não apoiavam o candidato da situação.
Outro ato citado pelo representante do Ministério Público é o Decreto n° 012/2012, que reduziu o horário de funcionamento de órgãos municipais no período de 6 de julho a 5 de outubro a apenas meio período. O objetivo seria liberar os servidores municipais do trabalho para a campanha de José Mansueto.
As contratações irregulares desde o início de 2012 ultrapassaram a marca de 200 servidores, com crescimento acentuado nos meses próximos às eleições municipais. De acordo com documento encaminhado pela Câmara de Vereadores, não houve nenhuma lei municipal aprovando a contratação de servidores. Para o promotor Gustavo Bueno, essa prática configura abuso de poder político e econômico.
Também foram várias as denúncias levadas à promotoria a respeito de demissões ou transferências realizadas no período de três meses que antecederam as eleições, o que é proibido pela Lei n° 9.504/97. A prática foi assumida pelo próprio prefeito Antonio Marcos de Oliveira em programa de rádio, no qual ele afirmou: "posso demitir e vou demitir todos os 15 da prefeitura. Aonde tiver vão estar na rua". O prefeito referia-se aos apoiadores da coligação adversária, cujo número do candidato era 15.
Foi apurado, ainda, pelo Ministério Público que  vários servidores foram coagidos a votar e apoiar a candidatura de José Mansueto. Uma gravação mostra, inclusive, que houve uma reunião na casa do prefeito na qual ele pessoalmente estava obrigando os servidores a votarem no seu candidato. Durante a campanha, quem fosse visto com bandeiras, roupas ou em qualquer ato da coligação oposta estava sujeito a represálias, incluindo a perda do emprego.
"Tais práticas ilegais por parte dos investigados exerceram fundamental importância sobre a liberdade do voto dos eleitores, bem como influenciaram no equilíbrio e normalidade do pleito", observou o promotor Gustavo Bueno.

Redação: Rodrigo Freitas (CCOM-MPMA)

Anulado decreto que aumentou carga horária de professores


Para Marcelo Carvalho, apenas outra lei poderia alterar a jornada de 20 horas
          Para Marcelo Carvalho, apenas outra lei poderia
 alterar a jornada de 20 horas
O decreto (n° 14/2009) que aumentou a carga horária dos professores da rede de ensino de Urbano Santos para 40 horas semanais não pode ser aplicado pelo Município, cabendo ao prefeito editar apenas atos de regulamentação. A decisão foi tomada pela 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, em reexame do processo.
A ação original foi proposta pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básicas das Redes Estadual e Municipal (Simproesemma), alegando que o decreto que aumentou a carga horária dos professores – de 20 para 40 horas semanais – contraria as normas que regularam o concurso e a admissão dos servidores.
O juiz da comarca de Urbano Santos já havia determinado a suspensão dos efeitos do decreto, mantendo a carga horária de 20 horas e impedindo o Município de fixar jornada diferente, decisão que foi confirmada no julgamento da 2ª Câmara Cível do TJMA, na semana passada.
O relator, desembargador Marcelo Carvalho Silva, manteve o entendimento do juiz, salientando que o Município possui um Estatuto do Magistério, que fixa a jornada de trabalho dos professores em 20 horas semanais. Em consequência, apenas outra lei poderia alterar a jornada.
O entendimento do magistrado foi acompanhado pelos desembargadores Nelma Sarney e Vicente de Paula Gomes.

Juliana Mendes
Assessoria de Comunicação do TJMA

Ministério público vai combater o nepotismo, proibido pela Súmula Vinculante 13 do STF


O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, por unanimidade, a 13ª Súmula Vinculante da Corte, que veda o nepotismo nos Três Poderes, no âmbito da União, dos Estados e dos municípios. O dispositivo tem de ser seguido por todos os órgãos públicos e, na prática, proíbe a contratação de parentes
de autoridades e de funcionários para cargos de confiança, de comissão e de função gratificada no serviço público.

A súmula também veda o nepotismo cruzado, que ocorre quando dois agentes públicos empregam familiares um do outro como troca de favor. Com a publicação da súmula, é possível contestar, no próprio STF, por meio de reclamação, a contratação de parentes para cargos da administração pública direta e indireta no Judiciário, no Executivo e no Legislativo de todos os níveis da federação.

Confira o enunciado da Súmula Vinculante nº 13:

“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”

por Rei dos bastidores 

São Francisco do Brejão, uma cidade sem prefeito.( Prefeito Alex Santos sumiu )


São Francisco do Brejão - A irresponsabilidade no Maranhão parece não ter limites, prefeitos de pequenas cidades, como São Francisco do Brejão, que após ser derrotado na eleição de 7 de outubro deste ano, desapareceu da cidade, deixando os munícipes literalmente no lixo, sem médicos no único hospital, funcionários públicos sem receber salários referente ao mês de novembro, e 13º e provavelmente o mês de dezembro, e o que mais nos deixa revoltados é a justiça que deveria garantir dignidade a população é a mesma que concede parecer favorável a um gestor corrupto e irresponsável, deixando-o acabar de vez com a nossa pequena cidade, é uma vergonha.  São Francisco do Brejão vive um momento de calamidade publica.
 Enquanto os ladrões de galinhas estão presos, os ladrões de prefeituras estão aí saqueando o restante do erário publico. É uma vergonha viver num estado miserável como o Maranhão sem a minima decência política.
  

Presidente aprecia 136 processos em plantão no TJMA

Auxiliado por assessoras, Guerreiro Júnior assina processos durante plantão no TJ
Auxiliado por assessoras, Guerreiro Júnior assina processos durante plantão no TJMA

Nos últimos cinco dias, o presidente manteve rotina de trabalho no TJMA em dois turnos, inclusive nessa véspera de Natal. O corpo de assessores da presidência também foi convocado. Um volume de 136 processos foi apreciado nos últimos cinco dias pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Antonio Guerreiro Júnior, durante o período em que cumpriu Plantão Judicial do 2º Grau no TJMA. Os números divulgados na manhã de segunda-feira (24) ainda são parciais. O plantão do presidente irá até esta terça-feira de Natal (25).  
Segundo a Assessoria Especial da Presidência, durante o plantão Guerreiro Júnior indeferiu 37 habeas corpus (contra apenas três deferidos), concedeu 9 mandados de segurança e examinou 30 agravos de instrumentos.
Além de outras matérias urgentes, o presidente prestou 41 pedidos de informações. A assessoria terá balanço completo do plantão na quarta-feira (26).
Este é o segundo ano consecutivo que Guerreiro Júnior responderá pelo Plantão de final de ano do Tribunal de Justiça, na presidência do Judiciário.
A vice-presidente do TJMA, desembargadora Maria dos Remédios Buna Magalhães, assumirá o plantão de 26 a 31 de dezembro.
Nos dias 1º e 2 de janeiro, Guerreiro Júnior retornará ao Tribunal para cumprir o primeiro plantão de 2013. 

Assessoria de Comunicação do TJMA

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

E que venha 2013



Mais uma ano se finda e outro se iniciará e com ele a renovação da Esperança acreditando que boa parte da nossa felicidade depende exclusivamente de nós.  A diferença entre o querer e o poder está na atitude e na busca de sempre fazermos o nosso melhor. Desejamos a todos um FELIZ NATAL e um ANO de 2013 cheio de realizações!

 Francisco Lima e família.

De político para Políticos! São Francisco do Brejão com novas esperanças. Que 2013 venha com mudanças!


Novos Prefeitos, novos vereadores, novas Câmaras Municipais, novas esperanças, novas alegrias, novas paixões, novas ideias, novos planos! Esperanças, que se renovam a cada ano, que passa, a cada nova gestão, que se inicia! O Ser humano enche o peito com novas objetivas, conquistas pretendidas, às vezes, mirabolantes!? Alguns conseguem realizá-las, outros param, no meio do caminho, outros, os menos aquinhoados, pela sorte e ideias, ficam a remoer os planos, fazem parafusos, com roscas e, sem roscas!
Passam-se os dias, neste planeta azul, onde o verde se acaba; o amarelo dele se aponderam; o azul, quase sempre cheio de névoas e nuvens esparsas, contrasta-se com o branco, que simboliza a Paz, tão esperada e sonhada. Mas, tudo é fosco, nebuloso, indefinido, incógnito para os sonhadores, com dias melhores, abastados, enriquecidos de – empregos, saúde, educação, respeito, segurança, tolerância e Paz!
Nos barracos mais pobres, reina a miséria, ronda as insatisfações, enquanto, nos casarões de luxo reina a abastança; festas regadas a vinhos importados, comidas típicas, variegadas, canções, etc.!
E no meio da pirâmide social, os mais letrados – professores, músicos, médicos, advogados, dentistas, jornalistas, pensadores, sindicalistas, enfim, doutores, artistas, etc., ficam como poliglotas, falando em diversos idiomas, levando mensagens, mas se esquecem, de que só os executivos, os parlamentares, os milionários, detentores do Poder terreno, podem mudar a situação do formigueiro humano, “a pobreza”, que se arrasta pelo caminho, sem um porto seguro para ancorar com sua família!
E, a Deus, todos pedem, mas existe a inação ou, inércia ou, medo de mexer na ferida, que dói, que queima, que arde, como se fosse as labaredas do Inferno, criado por parte das populações, abastadas! Até quando, irá o Mundo desfilar, sob os olhos da miséria humana!? Há falta de Justiça, de Amor, de comida, de remédios, do pão nosso de cada dia, segurança?!

Muito pouco e, temporariamente, aparecem os fariseus, dando a Bolsa Escola, a Bolsa Família, a Bolsa estudo, o Livro escolar, a Merenda escolar e, dizem serem estas migalhas, o Plano avantajado do Governo Federal, Estadual, Municipal. Nas escolas, falam, em socialização das crianças, que não entendem o fim eleitoreiro dessas medidas, passageiras?!
Medidas paliativas, caçadoras de votos, para as eleições, que logo virão!
Soltam foguetes, enfeitam avenidas, distribuem presentes etc.! E, enquanto os mais pobres recebem migalhas, gotas de remédio, festas impressionistas, os Políticos e Executivos e Industriais associam-se para absolver Parlamentares, idealizadores da – “farra do dinheiro público!”.
Aí estão, o Valerioduto, Mensalão, Correios, Dinheiro nas malas, Dinheiro nas Cuecas, Tráfico de influência, CPI’s arquivadas etc, etc.
E, já pensando, em manter-se, nos altos Postos Governamentais, praticam a Política do – TOMA LÁ DÁ CÁ!
Distribuíram dinheiro, festas, churrasquinhos, bebidas, nas últimas eleições. Para as Prefeituras a vinda de viaturas, compras de ambulância, remodelação de trevos, de entradas de cidades, saídas de cidades, construção de pontes, de creches, de escolas, tudo para conquistar o eleitorado, mas no campo da verdadeira educação criadora, os educandos, analfabetos, passam de ano em ano, sem saber ler ou fazer as quatro operações básicas, mas sabem fazer o nome para votar, às escuras?!
Ganhando poder, nas eleições, os eleitores se associam aos polos onde está a rainha ou o rei do enxame, para repartir as riquezas do Brasil, do Estado-membro e dos Municípios, dizendo pelas mensagens, pela TV, nos palanques, que fizeram isto ou aquilo; que deram isso ou aquilo. É mentira! O dinheiro é do Povo e deve voltar para o Povo?!
São mentirosos e malfeitores, porque se deram, deram o que tinha o Erário da Nação, dos Estados-membros e dos Municípios; apenas não deram, tiraram o seu, adquirindo frotas de caminhões, apartamentos, chácaras, carros importados, fazendas e Bens diversos em nome de laranjas, outros malfeitores, que deveriam estar na cadeia?! Porque, ajudam a furtar os erários públicos, das diversas esferas, do Poder Político Nacional, ou ainda, empregaram parentes, praticando o crime do Nepotismo?!
Repartem as riquezas, como se tudo o, que vocês veem e aí está, fosse deles, fruto do seu trabalho!
Realmente e objetivamente a Nação inteira fora construída com os braços dos pobres trabalhadores!
Construíram no passado, constroem, no presente, para deixar um legado precioso aos Brasileiros e, não, aos arquitetos dos diversos movimentos, das fraudes praticadas pelos Políticos. É claro, algumas dezenas, pois, há outras, que não participaram, mas deixaram de trazer à tona os malefícios; acusaram e foram, também, acusados, como se tudo fosse “Brincadeira de Papel e de Partidos”! Até quando, ousam abusar de nossas paciências?! Até quando acham que, os pobres são “burros de carga” dos políticos?!
As elites políticas, que se conscientizem do Dever e da Justiça e da Paz porque, os frutos estão apodrecendo e cairão de maduros!
Aparecerá a Força Bruta do Homem, burilado pela necessidade, pelo sofrimento, pelo desengano, pela mentira, pelas estratégias dos politiqueiros, sem filosofia de vida! E, quando as geleiras do Polo Ártico, esquentadas, degelarem, formando correntes volumosas, levarão de roldão, a todos, trazendo o sussurro dos deuses da vingança, para que reine a Ordem, o Progresso, a Paz, a Justiça Social tão esperada?!
É uma reflexão para este ano de 2012.
Os eleitores, no próximo pleito, deverão estar presentes, conscientes de tudo e prestar muita atenção, comparando homem a homem, mulher a mulher, voto a voto, cargo a cargo!
Dizem os estudiosos e filósofos da vida, que temos diversos tipos de Sistemas Políticos:
No Socialismo: Você tem duas vacas, o Governo toma uma e dá a outra para o seu vizinho!
No Comunismo, que se acaba: Você tem duas vacas, o Governo toma as duas e lhe dá um pouco de leite!
No Fascismo: Você tem duas vacas, o Governo toma as duas e vende o leite para você!
Nazismo: Você tem duas vacas, o Governo toma as duas e lhe mata!
No Anarquismo: Você tem duas vacas, o Governo mata as duas e faz um belo churrasco!
No Capitalismo: Você tem duas vacas, o Governo vende uma, compra um touro e toma os bezerros, como Imposto de Renda na Fonte! E, você vai morar nas casinhas populares, que viram ouro no final dos pagamentos!

Na Burocracia: Você tem duas vacas, o Governo toma as duas, mata uma e joga o leite da outra fora!
Na Democracia, regime em que vivemos – Você tem duas vacas, o Governo compra as duas, ou as toma em Impostos; você muda para a cidade, consegue, às vezes um emprego Público e, vai morar, numa casinha popular, que custa uns R$30.000,00 e devolve esses R$30.000,00 em 120 ou 240 meses, mas não por R$60.000,00 e, sim, por R$150.000,00, que são carreados para os bolsos dos grandes empresários do dinheiro, estrangeiro ou brasileiro, castigando o pobre comprador e castigando os pagadores de impostos.!!!
Os regimes políticos funcionam como uma filosofia mais ou menos, assim. É que você escolhe os homens, que agirão e governarão, exatamente, contra você mesmo?!.

Conclusão: Precisamos mudar os Homens, os Partidos, também, com outras mentalidades, que realmente palmilham o caminho da Justiça, do Direito Natural, dos conselhos deixados pelo Filho do Pai Eterno – "Amai-vos uns aos outros, como eu vos tanto amei”.
REFLITA eleitor brasileiro!!!