São graves as denuncias apresentadas ao Ministério Público Federal em Altamira, por parte dos professores de Uruará que chegaram hoje pela manhã cidade e fizeram muito barulho, a imprensa da cidade acompanha as manifestações dos educadores que dizem estarem em colapso total na cidade de Uruará, a 190 km de Altamira.
A falta de pagamentos deixa o mercado do município a ver navios, e pais de famílias tendo que emprestar dinheiro ou fazer empréstimos para não passarem necessidades, o Ministério Público na Avenida Tancredo Neves ficou lotado com mais de 200 profissionais que reclamam das arbitrárias atitudes do prefeito Eraldo Pimenta, que não pagou até o momento um centavo se quer aos servidores.
O abuso de poder, negligencia com o povo e a classe de professores, perseguição ao Sindicato dos Professores, ameaças aos líderes do movimento e ainda a inoperância da Câmara de vereadores da cidade motivou os professores a apelarem para a justiça federal em Altamira.
Durante entrevista no Sinal Verde (93 FM) da emissora vale do Xingu, o apresentador Sidalécio Souza questionou o pagamento dos professores, já que a prefeitura estaria anunciando o pagamento dois profissionais, porém a professora Cleuma Matos rebateu, afirmando ter provas de até o momento não houve pagamento e se quer os profissionais estão sendo recebidos na prefeitura da cidade.
"A nossa situação está tão crítica na cidade, que os comerciantes não vendem mais pra gente, estamos a beira de um colapso alimentar no município e tudo por culpa de Eraldo Pimenta" Desabafou no Rádio Cleuma Matos, ouvida por mais de 250 mil habitantes da região.
Os professores foram ouvidos pelos promotores da cidade, e continuam em reunião durante esta terça-feira (27), até o momento as informações que se tem são as de que o prefeito estaria movendo uma ação contra os grevistas para tentar obriga-los a voltar ao trabalho. Na cidade de Uruará o clima é tenso entre funcionários e prefeitura, o dialogo já não está mais em pauta entre as partes, uma vez que as promessas de Eraldo Pimenta do PMDB não são aceitas pelas inúmeras quebras de acordos antes firmados com categoria.
Por: Felype Adms.
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