sábado, 1 de junho de 2013

Do puxa-saco ao proativo: como a liderança deve lidar com os diferentes tipos de liderado?

Do puxa-saco ao proativo: como a liderança deve lidar com os diferentes tipos de liderado?
Motivar, chamar a atenção, garantir resultados. Estes são só alguns dos atributos da liderança que também tem como um dos principais desafios lidar coos diferentes tipos de profissionais.

De acordo com a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Emmanuele Spaine, independentemente do tipo doprofissional, o diálogo deve basear a relação entre líder e liderados.

O diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Marshal Raffa, concorda e lembra que todoos perfis têm lados positivos e negativos, cabendo ao líder tentar estimular o melhor de cada um.

Perfis


Do puxa-saco ao proativoos especialistas consultados pelo portal InfMoney dão dicas sobre como a liderança pode trabalhar coos perfis mais comuns.
 
Puxa-saco: clássico naempresas, o puxa-saco concorda com tudo que é proposto pelo líder e tenta o tempo todo se promover. Dessa forma, dizem os especialistas, ele acaba sendodesvalorizado por colegas e pela liderança.
Ao líder, cabe mostrar que esse comportamento não é o ideal, deixando claro que a pessoa nãirá obter benefícios com ele. É ainda necessário salientar que o profissional precisa trazer novas ideias.

Injustiçado
Na maior parte das vezes, trata-se de um profissional que está há mais tempo naempresa e que acredita que merecia uma promoção ou um aumento salarial. Como isso nãoocorre, ele tende a se sentir desvalorizado.

Com profissionais nesta situaçãoo líder deve conversar e apresentar perspectivas de crescimento, não deixando de apontar quais os caminhos que a pessoa deve percorrer para chegar lá. Emoutras palavras, o que é esperado do profissional.

Apático: segundo os especialistas, o profissional apático merece atenção redobrada da liderança. Isso porque, muitas vezes, a apatia pode ser confundida com insegurança ou mesmo se tratar de um caso de introversão.

Para tirar a dúvida, o líder deve observar cuidadosamente se a pessoa traz ou não resultados para a empresa. Em caso positivo, ele deve mudar a forma de agir coo profissional, tentando trazê-lopara mais perto. Se for avaliado realmente como apático, a saída é investir por um tempo namotivação do profissional.

Dependente: o profissional dependente sempre aguarda as resoluções dos parceiros, pares ou da liderança, o que demonstra uma grande dose de insegurança. Primeiramente, o líder deve tentar investigar os motivos que deixam o profissional inseguro e tentar desenvolver nele as características de liderança. Isso porque, dizem, tais profissionais devem aprender a deixar de ser coadjuvantes para assumir as características de liderança em uma eventual necessidade.

Competente demais para a função: para os especialistas, essa é uma característica da geraçãoY. Entretanto, profissionais mais experientes que, por algum motivo, tiveram de assumir cargos com menor responsabilidade do que o que exerciam anteriormente também são acometidos por este sentimento. Assim, para que este profissional não se desmotive e deixe de entregar resultados, o líder deve apresentar a ele um plano de carreira.

Quer o lugar do chefe: ao contrário do que se possa imaginar, profissionais que demonstram querer o lugar do chefe não são mal vistos pelas empresas, desde que, é claro, essa disputa nãoseja de forma desleal.

Se for de maneira saudável, dizem, é excelente para o líder, pois alavanca a carreira dele, servindocomo um propulsor para o chefe, que pode ocupar posições mais altas. Dessa forma, o líder deve valorizar este profissional, dando sempre feedbacks e trabalhando os pontos negativos.

Proativo: valorizado naempresas, o proativo é aquele que sempre está a frente dooutros e dá ótimos resultados. Ao líder, cabe tentar mantê-lo motivado e valorizado, não esquecendo, contudo, de colocar os limites necessários para que a pessoa não exagere e não acabe ultrapassando-os.



Fonte: Administradores.com

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