Depois de ter o Estatuto dos Educadores alterado pelo governo, os professores do Estado entraram ontem (23) em paralisação. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estaduais e Municipais do Maranhão (Sinproesemma) realizou hoje pela manhã o primeiro ato público em Imperatriz, na Praça de Fátima.
No final da greve de 2011, foi feita uma mesa de negociação em que ficou acordado que o Estatuto seria construído pelo Sindicato e pelo Poder Executivo. Com o documento pronto, o Secretário de Gestão e Previdência, Fábio Gondim, realizou diversas modificações e tirou vários direitos dos educadores.
Para a professora Cláudia Maracaipe, a mobilização é fundamental como uma forma de “escancarar para a sociedade o descaso com que a classe está sendo tratada, com desprezo”. Após várias tentativas de diálogo, restou aos trabalhadores da educação, sair das paredes das escolas para as ruas, na luta para que seus direitos sejam respeitados.
Durante o protesto o vereador Carlos Hermes, vice-diretor do Sinproesemma, resgatou sua trajetória no Movimento Estudantil e ressaltou a importância dos estudantes nestes espaços. Para Jhonatan Moura, aluno do Graça Aranha, o apoio dos secundaristas à greve ajuda a pressionar o governo e diminui o tempo de paralização.
A previsão é de que os professores mantenham o posicionamento até obterem uma resposta concreta do Estado - “A greve só cessará depois que a governadora enviar para a Assembleia Legislativa o Estatuto que foi acordado nos anos de negociação”, garantiu Hermes.
Juliana Carvalho
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