sexta-feira, 27 de abril de 2012

A ignorância e a inveja como filosofia de vida



A ignorância é usualmente usada para definir grupos de pessoas humildes, que não tiveram estudo, ou para julgar pessoas que brigam e utilizam de palavras de baixo calão. Ignorância significa na verdade falta de conhecimento em determinada área, portanto, somos todos ignorantes em milhões de assuntos. Porém o termo ignorante pode se tornar mais grave quando aplicado a um cidadão que possui preparo, estudo e berço. Pessoa esta que posa de exemplo, quando na verdade faz parte da pior espécie de ervas daninhas de uma sociedade. Este tipo de gente não suporta o sucesso alheio, ou um simples progresso que seja. Consideram-se os reis da razão e donos do caminho que leva ao estrelato. Pensam que são estrelas, interpretam o personagem, acreditam nele e quando acordam, estão estatelados no chão, vendo o crescimento daqueles que atacaram, e percebem o quão idiotas foram. No fundo tenho pena de pessoas assim, lhes falta acima de tudo um pouco que seja de personalidade, sim, pois quem sabe das potencialidades que possui, pouco se importa com a vida alheia e mira o sucesso de terceiros como referência para poder melhorar. A velha guarda critica a chegada dos novos, mina todos em volta, dissimula, faz discursos em grupos de conchavos. Quando a situação chega a este nível, o fracasso já dominou a antiga “aspirante a estrelinha” por completo, ela está sem rumo ou noção. Confunde amigos com negócios, e negócios com amigos. É falso e se expõe, fala bobeiras e perde o pouco de apoio que ainda tinha. Talvez os melhores exemplos dos quais eu citei acima sejam os próprios políticos do Brasil, jogadores de futebol, advogados e outros tantos. E aí José? Quando o cinto aperta, talvez desçam dos pedestais imaginários que ocupam e venham a comer prato feito na hora do almoço.
A inveja é a mola sentimental que move tais pessoas, ela os consome. Até podem ser bons no que fazem, mas a arrogância lhes fechou as portas. Eu adoro me fazer de bobo, fingir que não sei quem me ataca, ouvir a conversa fiada de quem pensa ser superior. Tenho um prazer enorme em olhar nos olhos destes e ver o desespero de causa. Não torço para a derrota de ninguém, pelo contrário, mas que seria muito legal ver certos políticos na cadeia, ah, disso eu não abro mão. “Personalidades” então, nem se fala, a eterna luta para viver de uma imagem apagada e rotulada. Corpos sacrificados e esculpidos. Celulares que não atendem a telefonemas de antigos parceiros, amigos, e-mails que nunca são respondidos, quem sabe sequer lidos. Amigos, daqueles que você considerava irmão, viram as costas sem ao menos lhe dar a mínima satisfação. Nestes casos, a pessoa se questiona, fica tentando entender, não obtém resposta, porque explicação não há. Bem, me apego na razão, apesar de ter comigo que não sou melhor do que ninguém, erro sim, mas busco acertar. Apenas me esforço em fazer o melhor de forma honesta, apenas um pensamento me vem na mente, ou seja, a certeza de quem pedeu foram eles em jogar a minha amizade fora.



  Desde os tempos mais antigos, sempre que alguém ascendia socialmente, principalmente quando esta ascensão é pautada no talento, trabalho e honestidade, uma legião de idiotas supostamente “influentes” trata de minar o esforço alheio. A troco do quê? Apenas pelo prazer, principalmente quando estão em rodinhas com outros idiotas destilarem o veneno e se vangloriar do feito. Que instinto é este? Se é que podemos chamar de instinto. que levam as pessoas a querer o mal das demais sem ao menos conviver? Sem ao menos que esta pessoa lhe tenha feito alguma coisa? Que falta de educação, caráter e ética faz com seres desprovidos de visão de alma, pensem que este diminuto planeta carregado de vícios seja o limite entre a existência e as respectivas realizações? A pergunta é longa, e a resposta pode gerar teses e mais teses, mas o óbvio é que apenas uma palavra pode responder a isso: Natureza. Isso mesmo, quando o cobra nasce ruim, dificilmente concertará, é o que é, será e incomodará, prejudicará e irá confabular pelo resto da miserável  vida que leva. Pode até obter sucesso e dinheiro, mas nunca terá o respeito verdadeiro, e terá contas a acertar quando aqui não mais estiver.




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