sexta-feira, 29 de agosto de 2014
domingo, 24 de agosto de 2014
Violência e impunidade: até quando?
Novos assassinatos de lideranças dos trabalhadores rurais mostram que a luta pela preservação da floresta e pelo direito à terra continua sendo respondida à bala.
Imagem da cena do crime, onde Paulino de Castro e sua esposa foram alvejados enquanto andavam de moto. Apenas em 2014, foram registrados 23 assassinatos no campo. (© OPantanalOnline / Divulgação)
A violência no campo segue fazendo vítimas na Amazônia. No último sábado, dia 16, Josias Paulino de Castro, de 54 anos, e sua esposa Ereni da Silva Castro, 35, foram assassinados no Mato Grosso, em Guariba, zona rural de Colniza. Josias era presidente da Associação dos Produtores Rurais Nova União (Aspronu) do Assentamento Projeto Filinto Müller. Cerca de uma semana antes, ele havia denunciado a extração ilegal de madeira na região, corrupção e emissão irregular de títulos de terra.
A CPT (Comissão Pastoral da Terra) divulgou uma nota denunciando e repudiando a onda violência no campo, que foi intensificada nos meses de julho e agosto desse ano. “Mais uma vez são mortes anunciadas, sem que se tomem as devidas providências para evitá-las”, diz a nota.
No início de agosto, Josias havia participado de audiência com o ouvidor agrário nacional e autoridades do Estado do Mato Grosso, em Cuiabá. Na ocasião, denunciou políticos da região por extração ilegal de madeira. Também afirmou haver emissão irregular de títulos de terras.
Segundo a nota da CPT, ele havia dito que ele e outros agricultores estavam ameaçados: “Estamos morrendo, somos ameaçados, o governo de Mato Grosso é conivente, a PM de Guariba protege eles, o governo federal é omisso. Será que eu vou ter que ser assassinado para que vocês acreditem e tomem providências?”. Assim como Zé Claudio, assassinado em 2011, que afirmou em palestra que estava sofrendo graves ameaças, Josias anunciou a própria morte.
Ainda segundo os dados da CPT, ocorreram quatro mortes apenas na semana passada, além de outros sete assassinatos em julho. De acordo com os dados, em 2014 já foram registrados 23 assassinatos em conflitos no campo. No mesmo período de 2013, esse número também foi alto: 21.
Além do casal Castro, também foi assassinada a tiros, no último dia 13, a ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura de União do Sul, no Mato Grosso, Maria Lúcia do Nascimento, por conflitos agrários. Ela morava no assentamento Nova Conquista II e já havia registrado ameaças em Boletins de Ocorrência e em atas de denúncias feitas diretamente ao Ouvidor Agrário Nacional, desembargador Gercino José da Silva Filho. Segundo a CPT, as ameaças foram testemunhadas, inclusive, por oficiais de justiça.
“Todos esses casos são conhecidos e já tinham sido denunciados. No entanto, as autoridades competentes se mantêm omissas e, por consequência, coniventes com essa barbaridade. Na Amazônia, a falta de governança e a impunidade só agravam a violência” disse Marina Lacôrte, da campanha Amazônia do Greenpeace. “Queremos saber o que os candidatos vão fazer para dar um basta de uma vez por todas nessa situação”, completou ela.
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Última informação do acidente que vitimou JASIN filho da vereadora Terezinha Soares
Por André Gomes , às 23:39 / 0 comentários
Filho da Vereadora Terezinha Soares morre em acidente de Trânsito
Imperatriz: Demos em primeira mão a notícia do acidente de trânsito que teve com vítima fatal Midrejason de Oliveira Santos, 30 Anos.
Midrejason era conhecido como Jasin, por volta das 21:horas dessa quarta-feira(20) aconteceu o trágico acidente a caminhonete que Jesin dirigia capotou na rotatória que da acesso para a cidade de Santa Inês, Medrejason morreu no local do acidente, com ele viajava mais duas mulheres uma delas de nome Patricia que está internada em um hospital de Santa Inês em estado gravíssimo, a outa quebrou o braço e a perna, a informação que temos ainda não confirmada é que, ela também veio a óbito.
O vereador Richardson informou que cerca de 20 minutos antes do acidente Jasin fez uma ligação para Imperatriz informando que estava chegando em Santa Inês, a pessoa que falou com ele pediu para ele pernoitar em Santa Inês e prosseguir viaje na manhã do dia seguinte"quinta-feira", Jasin transportava na caminhonete material de campanha.
A mãe de Jasin, Terezinha Soares é vereadora da cidade de Imperatriz, a menos de dois anos ela perdeu uma filha também de acidente de trânsito, a filha da vereadora pilotava uma moto que foi trancada por um veiculo e ela veio a se chocar com uma parede no cruzamento da rua Luis Domingues com a rua Ceará no centro de Imperatriz, a dois meses seu filho mais velho sofreu um grave acidente na BR-010, mas felizmente sofreu ferimentos leves.
Medrejason de Oliveira Santos era casado e pai de um filho.
Correção de texto:
A vitima que quebrou o braço e a perna está fora de perigo
Correção de texto:
A vitima que quebrou o braço e a perna está fora de perigo
Jasin ao lado da irmã que também morreu de acidente |
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Almoço na casa de Roseana causa indigestão nos aliados
A comida era saborosa, o wisk e vinho das melhores safras, mas vem a sobremesa com gosto de féu (amargo). Era tudo que os políticos alinhados ao Palácio dos Leões não queriam provar.
Não foi preciso ninguém perguntar com quais armas. A própria governadora disse que o pleito será vencido com promessas. E muitas promessas.
O desânimo foi geral. Até um ex-juiz eleitoral, que é candidato a deputado federal, chiou e disse que “eleição só se ganha com dinheiro, quem ganha com discurso é oposição”.
O candidato Edinho Lobão quase cai para trás com o posicionamento de Roseana. Ele imaginava que a governadora iria soltar as garras dos Leões e de dentro delas sair o que os políticos do governo mais esperam: dinheiro, convênio e liberação das verbas parlamentares.
De imediato, seis candidato a deputado anunciaram que não terão condições de concorrer sem estrutura de poder.
Agora, o grupo que entrou na casa de Roseana unido, saiu consciente que na disputa pelos cargos eletivos será como no tempo de murici: é cada um por si e Deus por todos, assim como o deputado Stênio Rezende já fez.
Por: Luis Pablo.
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